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DOENÇA DO REFLUXO
E HÉRNIA DE HIATO

A Doença do Refluxo é altamente prevalente na população e frequentemente resulta em sintomas incômodos para os pacientes, como a sensação de queimação ou azia, o que a torna uma das principais razões para consultas no consultório do Cirurgião Digestivo.


A Hérnia de Hiato, por sua vez, é uma condição que pode ou não estar associada à Doença do Refluxo. Consiste na protrusão do estômago para dentro da cavidade torácica.

PRECISA TRATAMENTO?

Sim, é crucial tratar a Doença do Refluxo para prevenir danos ao esôfago e reduzir o risco de desenvolver câncer no futuro. O tratamento primário envolve o uso de medicamentos, com resultados frequentemente satisfatórios.
 

Em alguns casos, quando a terapia medicamentosa não é eficaz o suficiente, ou quando a perspectiva de uso contínuo de medicamentos é prolongada, a cirurgia é uma opção viável.

 

Além disso, quando a Doença do Refluxo está associada à Hérnia de Hiato, o tratamento cirúrgico geralmente é recomendado, podendo ser realizado por laparoscopia ou cirurgia robótica.

  • Quais os riscos da Cirurgia Bariátrica
    Como todo procedimento cirúrgico, existem riscos relacionados à cirurgia bariátrica. Complicações mais simples acontecem com alguma frequência, como equimoses (roxos na pele), flebites (inflamação de veia superficial), entre outras, e têm tratamento simples. Com o avanço nos métodos de tratamento e cuidado do paciente obeso, complicações graves (como sangramentos importantes, fístulas e trombose) são cada vez menos frequentes. Nos dias de hoje, o óbito relacionado à cirurgia bariátrica, quando realizada por profissionais qualificados e em centros cirúrgicos de grande volume, é muito raro. A segurança da cirurgia é comparável a cirurgia de retirada da vesícula. Complicações a longo prazo incluem anemia, carência de vitaminas, queda de cabelo, alterações do paladar, azia e queimação. Todas podem ser minimizadas com os cuidados específicos. O paciente tem um papel fundamental quando se fala em evitar as complicações. Não se esqueça: todas orientações foram dadas por profissionais com experiência em cirurgia bariátrica, pensando no seu bem estar e no sucesso do procedimento.
  • Qual o tempo de recuperação?
    Os protocolos cirúrgicos existentes e que aplicamos em nossas cirurgias fazem com que os pacientes retornem a suas atividades o mais precocemente possível. No mesmo dia da cirurgia, os pacientes já realizam fisioterapia e caminhadas. Ao chegar em casa, os pacientes estão aptos para realizar qualquer atividade que não envolva força, isso inclui caminhadas, subir escadas, cozinhar, tomar banho sozinho, entre outras. Para o retorno à rotina profissional, em geral irá depender de qual atividade o paciente exerce. Orientamos permanecer em casa pelo período de 14 dias, o qual abrange o período da ingesta de dieta líquida, após estes dias, a grande maioria dos pacientes voltam normalmente ao trabalho.
  • Preciso tomar vitaminas?
    Sim, sempre! Não existe técnica cirúrgica que possibilite a não suplementação vitamínica. Basicamente essa suplementação é necessária de forma oral, e em alguns casos, de forma injetável.
  • Terei queda de cabelo?
    A perda de cabelo não é a regra, apesar de ser uma queixa recorrente no consultório após a cirurgia bariátrica. Isto ocorre devido à perda de peso significativa após a cirurgia, assim como a diminuição da absorção de alguns nutrientes. Fique tranquilo, você não vai ficar careca! A queda de cabelo, quando existente, é autolimitada. Para diminuir este sintoma, o foco é seguir a dieta de forma correta e fazer o uso dos suplementes vitamínicos indicados.
  • É possível reganhar o peso eliminado?
    Você sabia que um dos principais fatores que resultam no reganho de peso é a ingesta inadequada de alimentos associada a desistência da realização de exercícios físicos e ao abandono de acompanhamento com a equipe multidisciplinar? Um número significativo de pacientes irá reverter este quadro de reganho com o simples ato de retornar ao acompanhamento com a equipe multidisciplinar. Os pilares básicos do tratamento da obesidade nunca podem ser esquecidos!
  • Quando é necessário realizar a Cirurgia Revisional?
    Uma parcela pequena dos pacientes irá precisar sim da cirurgia revisional. Ela consiste em revisar a técnica cirúrgica primária, podendo aperfeiçoá-la ou transformá-la em outra técnica mais adequada. Pacientes que possuem alguma patologia causada pela cirurgia (refluxo, dor abdominal, desnutrição grave) também são candidatos a cirurgia revisional, apresentando reganho de peso ou não.
  • O que é Dumping?
    Apesar de ser muito falado nas redes sociais, e muito temido pelos pacientes, o Dumping não é um sintoma comum. Porém todos devem saber como evitá-lo e como agir caso ele ocorra. O Dumping nada mais é do que um conjunto de sinais que acomete o paciente após uma alimentação com uma alta carga de gordura e carboidratos. Os sintomas mais comuns são tremores, sudorese (suor), mal estar geral, taquicardia (coração acelerado) e sensação de desmaio. Como evitá-lo? É simples, basta cuidar com a ingestão de comidas muito gordurosas e com grande quantidade de carboidrato. O que fazer no momento do Dumping? A melhor alterativa é manter a calma, e lembrar-se de que são apenas sintomas passageiros. O ato de deitar diminui e velocidade que o alimento chega ao intestino, melhorando um pouco os sintomas.
  • O que é Entalo?
    Como tudo em cirurgia bariátrica, o entalo depende da maneira e dos alimentos que ingerimos. Alimentos mal mastigados e ingeridos de forma rápida podem causar a sensação de entalo e até causar a obstrução do trato gastrointestinal. O que fazer no caso de Entalo? No primeiro momento, fique calmo! Não ingira líquidos na tentativa de desobstrução, isso irá piorar os sintomas. Procure realizar caminhadas e não induza o vômito! Na grande maioria das vezes, este simples ato irá resolver o problema. Em caso de persistência, entre em contato com sua equipe ou atendimentos de emergência.

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QUEM É A DRA. ROBERTA?

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Desde a infância, cresci imersa no universo da Medicina, sendo filha de dois excelentes profissionais da área. Acompanhando de perto as jornadas hospitalares dos meus pais, encontrei minha paixão e propósito no campo da saúde.

Após graduar-me na Universidade de Santa Cruz do Sul, optei por desbravar os desafios da cirurgia geral, mesmo diante dos ceticismos em relação às mulheres nesse campo. Minha jornada de aprendizado se consolidou na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, onde realizei minha residência médica em cirurgia geral.

 

Buscando sempre aprimorar meus conhecimentos, aprofundei-me na cirurgia do aparelho digestivo no Hospital São Lucas da PUC. Hoje, como uma das poucas cirurgiãs certificadas em cirurgia robótica no Rio Grande do Sul, combino a expertise adquirida com uma abordagem cuidadosa e humanizada no tratamento dos meus pacientes.

 

Minha dedicação incansável e o compromisso com a excelência permeiam cada momento da minha prática médica, em busca constante de proporcionar o melhor cuidado e resultados para aqueles que confiam em mim.

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